Tomei por esposa minha solidão.
Dela só largo se me tomarem pela mão
e me conduzirem à outra estação,
aonde eu não mande mais em meu coração.
Ou, alternativa,
esta, mais sem sentido:
seria fazer-me viver de novo a vida,
porém sem me ter dado por entendido
tudo que descubro sem querer,
querendo apenas descobrir
que estive sempre errado ao me fazer
errar para não atingir.
Tomei por esposa minha agonia.
Esta, agora, é minha filosofia:
sem amores, sem rancores.
Sem dúvidas, sem temores.
Sem dores
ou problemas sem final.
Sem ditadores
ou palavras no plural.
Postagem de 09/04/08 em http://fa13jornalismo.blogspot.com
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que vês e o que sentes?